terça-feira, 22 de novembro de 2011

Desenvolvimento da relaçao mãe e bebé


«Logo após o nascimento a mãe começa a se adaptar ao seu estado não-grávido, depois de nove meses dividindo o mesmo corpo com o bebê, em minutos passa a segurá-lo junto ao peito. A barriga que tanto incomodava não está mais ali. O nível de progesterona e estrogênio que envolvia a placenta caem, a mãe começa a produzir esteróides que a colocam em estado de alerta emocional para detectar cheiros e sons infantis. O contato com o bebê estimula a produção de prolactina, intensificando as reações maternas aos sinais infantis, levando à formação de novos percursos neurais que levam à reorganização do cérebro da mãe, HRDY (2001).

O momento do nascimento é um momento extremamente importante porque, de um lado, a fisiologia da mãe sofre uma total transformação e por outro lado, porque ela precisa conhecer um novo ser que ela conhecia de maneira completamente diferente até então (ROSENBLATT apud BUSNEL 2002, p.
Por envolver modificações bruscas, pode ser um momento difícil e doloroso, o que torna o puerpério um momento muito delicado e importante. (...).
Com o nascimento de um filho, a mulher agora também mãe, vive sentimentos intensos, podendo sentir-se realizada por ter conseguido dar á luz, competente e completa por ter tido um filho em perfeita saúde e formação (se for), e ao mesmo tempo passa a reviver fantasias, assim como durante a gestação, a respeito da saúde e o futuro de seu filho, vivenciar medos, questionando-se sobre sua capacidade de cuidar do bebê, do marido, da casa e dos demais afazeres ao mesmo tempo, sentindo medo de não conseguir conciliar seus papéis, o que provoca ansiedade e depressão.
O bebé por outro lado adquire vida própria, sendo expulso do aconchego do útero materno, assume suas funções vitais, tendo que se adaptar rapidamente ao mundo externo. Ao nascer o bebé já enfrenta o seu primeiro e maior desafio "A sobrevivência", conforme coloca D"Andréa (1997), deixou a segurança e proteção do útero materno e enfrenta agora os estímulos do mundo externo, tendo que reagir a uma série de alterações internas, como funcionamento de alguns órgãos, a obtenção ativa de alimentos pela sucção, adaptações a temperatura externa, a luz e ao som. Em seguida encontramos um segundo desafio "Formar e elaborar instrumentos de adaptação que servem à sobrevivência" (SPITZ, 2000, p.4). (...)
Ao nascer e durante os primeiros meses de vida o bebé apresenta-se totalmente dependente do outro, sem o qual não conseguiria sobreviver, precisando de alguém que consiga identificar e satisfazer suas necessidades, e assim, já nasce com um repertório de comportamentos que eliciam na mãe esses cuidados, O jeito delicado e frágil do bebé desperta na mãe (ou substituto desta) o desejo cuidar, de alimentar e ficar próxima dele.iniciando um ciclo complexo de comunicação no qual a mãe pode regredir e repetir em seu comportamento materno suas experiências infantis (ZIMMERMANN e Colaboradores in EIZERIK, 2001). (...)
Mãe e filho adaptam-se e aprendem a se comunicar através do contato, o modo como é segurado nos braços, os sons promovidos, o modo de respirar, a textura e o calor da pele e o cheiro. A mãe "irradia um calor que leva o bebê a sentir que é agradável estar no seu colo" (WINNICOTT, 1999, p.15).
A mãe (...) aprende com ele a sua forma singular de exercer a maternidade pondo em prática crenças e valores construídos antes mesmo da sua gestação. As primeiras emoções e cores são vivenciadas nesta relação e se, com o passar do tempo, esse vínculo perde a sua exclusividade com a inserção de novos parceiros e ambientes e a complexificação das relações durante os primeiros anos de vida, ele ainda conserva uma representação muito significativa para a díade mãe-bebê.(SANTOS & MOURA, 2002, p. 88).
Winnicott (1999) coloca que durante os primeiros meses o bebé encontra-se num estado de grande dependência. Apresentando necessidades físicas em primeiro lugar, como relacionadas ao corpo, comer, bebê e estar limpo, aquecido e aliviado de dores como cólicas. E em segundo lugar as necessidades de afeto, que só o contato humano pode satisfazer. "Talvez o bebé precise deixar-se envolver pelo ritmo respiratório da mãe, ou mesmo ouvir e sentir os batimentos cardíacos de um adulto, talvez lhe seja necessário sentir o cheiro da mãe ou do pai, ou talvez ele precise ouvir sons que lhe transmitam a vivacidade e a vida que há" (WINNICOTT, p.1999, p.75). (...)
O modo como cada mulher irá se relacionar com o filho depende de uma serie de fatores envolvendo, o contexto da gestação, as relações sociais, a rotina de vida desta mulher, assim como a identificação com a própria mãe, a aceitação do seu papel feminino e de mãe e suas experiências pessoais. Zimmermann e Colaboradores in Eizerik (2001)
A forma como a mulher vai desempenhar a maternidade, está além de conhecimentos formais, relaciona-se a uma atitude sensível aprendida ainda durante a gestação, e que tende a ser perdida na medida em que a criança cresce e se afasta. A mãe tende a desempenhar satisfatoriamente o seu papel como mãe ao sentir-se segura e amada pelo pai da criança e pela própria família e também dos processos intelectuais da criança, a forma com que aprende o mundo e reage aos estímulos de contato adquirindo gradualmente uma vida própria. Winnicott ( 2001)
As interações iniciais do bebê com a mãe e os seus outros parceiros privilegiados, durante os primeiros anos de vida, configuram-se como essenciais à compreensão dos processos cognitivos e mentais do homem, considerando-os extremamente vinculados aos processos emocionais e afetivos ( HENRI WALLON apud SANTOS & MOURA, 2002, p. 93).
Exercer a maternidade pode assumir diferentes posições quanto a este relacionamento, podendo diferenciar tanto a qualidade quanto a quantidade da relação estabelecida entre mãe e filho. Porém observa-se que a mãe ou a figura que a substitui assume importância fundamental sobre a sobrevivência e o bem estar da criança (SANTOS & MOURA, 2002).» (FARIA, Juliana Toledo. A Maternidade:A construção de um novo papel na vida da mulher - A Maternidade Conflitos e Desafios: Gestação e Parto, http://br.monografias.com/trabalhos3/maternidade-construcao-papel-vida-mulher/maternidade-construcao-papel-vida-mulher2.shtml)

sábado, 12 de novembro de 2011

Gravidez

Nos nove meses de preparação para o nascimento do bebé, é [muito] importante garantir o acompanhamento [da grávida por] (...) profissionais de saúde.(...)
Com os exames médicos realizados no [período] pré-natal, é possível identificar e reduzir muitos [dos] problemas de saúde que possam afectar a [futura mamã e o seu bebé]. É neste contexto que se torna fundamental comparecer às consultas de rotina e realizar todos os exames de diagnóstico pré-natal recomendados pelo seu médico assistente, nomeadamente as análises clínicas e ecografias. O acompanhamento pré-natal ajuda as mulheres grávidas a ficarem mais saudáveis, independentes e seguras.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

MEDIECO, o centro médico feito à sua medida!!!


Esta página destina-se à divulgação da Clínica MEDIECO, bem como à divulgação de acções e artigos de promoção da saúde.


Situado em Sete Rios - Lisboa, este Centro Médico e de Enfermagem disponibiliza a todos os utentes Vários Exames complementares de diagnóstico (Análises Clínicas, Densitometrias, Ecografias, Exames de Cardiologia, Exames de Pneumologia, ...), Consultas de diversas Especialidades Médicas (Clínica Geral, Obstetrícia/Ginecologia, Pediatria, Cirurgia Vascular, ...), Enfermagem 24 horas por dia, Consultas de de Psicologia, de Terapia da Fala e de Nutrição.